Oi sumidx!

Transit umbra, lux permanent. 


Hoje é o meu 3º dia de "quarentena". 

Penso que as coisas estejam a ir bem. A minha mãe acha que é o fim do mundo e eu, muito sinceramente, às vezes preferia que fosse. Já andam a adiar o fim do mundo há muito tempo. Porém, 2020 tem sido bastante promissor nesse aspecto. São tantas ameaças à humanidade que peço encarecidamente a 2019 que me desculpe por tê-lo intitulado de a vergonha da profission. Esta pobre ignorante ainda não sabia o que estava por vir.

Contudo, é como diz aquele velho provérbio: Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe. 

Além disso, eu, brasileira, já sobrevivi à dengue e ao chikungunya, à bala perdida e aos famigerados "dois caras numa moto". Quem é o covid-19 na fila do pão?


Não obstante, compreendo que algumas precauções sejam necessárias. Uma delas é não sair de casa. Estou sem aulas desde o dia 12 de março e é provável que assim continue até dia 9 de abril. Até lá, é procurar com o que se entreter.

E já que dizem que "estar de quarentena não é estar de férias", o melhor é arregaçar as mangas e colocar as mãos na massa... ou, neste caso, no teclado mesmo.

Teremos um longo mês pela frente. Como referi no início, já sobrevivemos a vários fins do mundo. Juntemos, embora não literalmente, as mãos e façamos o possível para sobreviver a mais um. Sejam prudentes. Deixem papel higiénico para os outros. Massa e atum também. Eu não me queixo, que soja não me falta. Se cuidem e cuidem dos outros também.

É verdade que podíamos estar melhor. Todavia, vale sempre lembrar que a escuridão desvanece; a luz permanece.

Au revolê!

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